Na noite de quarta feira (18/05), o TCU (Tribunal de contas da União) aprovou por maioria a continuação do processo de privatização da Eletrobrás.
Logo da Eletrobrás. (Foto: Reprodução/Twitter)Por 7 votos a 1, o único voto contra a privatização foi o do ministro Vital do Rêgo. O ministro Vital do Rêgo, apontou seis ilegalidades no processo de privatização, entre elas a valoração de Itaipu e os dividendos ligados à Eletronuclear. “Não posso falar os valores, que são mantidos em sigilo, mas posso dizer que é ultrajante a relação. Ela (Itaipu) não foi subavaliada, ela foi quase dada. Não se sabe se o erro no cálculo é um erro doloso, com uma trama por trás, ou culposo.” Essa foi a fala do ministro Vital Rêgo em seu voto.
Ministro Vital do Rêgo. (Foto: Reprodução/Twitter)O julgamento para privatização começou em abril, e foi sendo adiado, após pedidos de revisão do ministro Vital. O prazo era de 60 dias, que inviabilizaria a privatização no ano de 2022, no entanto a pedido dos colegas do TCU, o período foi reduzido para 20 dias.
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O governo corre contra o tempo para que essa privatização seja concretizada antes do mês de agosto, o novo ministro de Minas e Energia Adolfo Sachsida, visitou o gabinete de seis ministros do TCU para defender o voto positivo para venda.
A expectativa é que a venda ocorra nas próximas semanas. O governo vem preparando o terreno para privatização, a Caixa econômica Federal publicou regras para que os trabalhadores possam sacar o FGTS para comprar ações da empresa.