Diretores de escolas particulares estão tomando medidas como: suspender aulas presenciais em grupos de risco ou retornarem com o uso de máscaras.
A medida de usar máscaras dentro da escola está sendo adotada novamente por escolas (Foto: Ministério da Educação) |
As aulas presenciais foram retomadas aos poucos, sendo híbridas e depois indo somente os que não apresentavam risco à Covid. No momento houve um embate entre pais e responsáveis que exigiam o retorno das aulas e aqueles que se recusaram a mandar os filhos para a aula presencial.
O ano de 2022 começou com uma queda razoável em casos da Covid-19. Centros de internação foram esvaziados, a queda de mortes é algo a se comemorar, e o uso de máscara foi flexibilizado em diversos ambientes pelo governador de São Paulo em março, João Dória (PSDB).
Governador de São Paulo, João Dória (PSDB-SP) em coletiva de imprensa (Foto: Poder 360) |
Na última quinta-feira (05), o boletim epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde registrou 21.682 infecções e 137 mortes pela doença.
Com esses números em alta novamente, algumas escolas da Grande e São Paulo Capital estão tomando providências. Com atualização nos protocolos de segurança, a restrição se resume em usar a máscara em ambientes internos e suspender as aulas e eventos escolares por curto período de tempo, pensando no bem maior dos alunos e educadores.
Em declaração ao Uol, a direção do Colégio Bandeirantes, que fica na Vila Mariana, zona sul da cidade de São Paulo, encaminhou um comunicado aos alunos em meados de abril para reforçar as medidas para evitar contágio. "Nos últimos dias, notamos um aumento nos números de casos e, consequentemente, turmas foram fechadas... Dentro desse cenário, recomendamos fortemente a utilização de máscaras nas dependências da Escola. Pedimos, mais uma vez, a todos, que não venham sintomáticos para o Colégio", declarou.
Já na Grande São Paulo, em Santo André, o Colégio Stocco manteve as medidas do protocolo (uso de máscara e distribuição de álcool em gel) e deixou as enfermeiras da escola de prontidão. Ao Uol, declarou: "As enfermeiras do colégio estão sempre atentas a qualquer sintoma que possa inspirar cuidados e as famílias são imediatamente contatadas, a fim de que possam tomar providências e realizar o exame para descartar covid e comunicar ao colégio.".
Com a alta taxa de vacinação entre a população brasileira como um todo, o Ministério da Saúde conta que o nível de contágio não seja alarmante comparado aos dois anos anteriores.
Lembrando que já os postos de saúde já estão realizando campanhas para vacina da gripe e das de reforço da COVID.