A inflação segue maltratando o bolso do brasileiro

Os preços que já vem maltratando o bolso dos brasileiros nos últimos meses e atinge oito a cada dez produtos que compõe o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) que é o indicador oficial de inflação. Para o mês de abril a inflação chegou à sua maior taxa desde 1996, que atingiu 1.06%.

                                               Foto: Reprodução/Facebook

 As famílias tem tido dificuldades para driblar a inflação, o aumento dos preços ajuda a realimentar a inflação, um dos que mais puxam a inflação é o óleo diesel, pois encarece a gasolina, aumenta o transporte e aumenta os alimentos. A energia também puxa a inflação, pois ela está em tudo, na produção de alimentos, na prestação de serviços, ou seja sobe o preço de serviços e de alimentos.



 De acordo com o Economista Fábio Romão da LCA, a inflação se espalhou pois houve eventos de choque, que são eventos econômicos inesperados que ocorrerão nos últimos meses, além do Covid-19 que encareceu os produtos de matéria prima como milho, soja é petróleo. E também dos insumos da indústria automotiva. A seca também ajudou a elevar o preço da energia e dos alimentos.

                                                              Foto: Reprodução/Twitter 


 A guerra entre Ucrânia x Rússia elevou o preço dos produtos de matéria prima, e o recente lockdown na China, que tem atrasado o envio de mercadorias para o Brasil. “Os brasileiros voltaram a circular pelas cidades (devido ao avanço da vacinação), e a demanda de serviços é maior,  o que influencia o aumento dos preços” disse o economista.


 A inflação deve começar a diminuir a partir do segundo semestre, pois a alta da Selic (taxa básica de juros), promovida pelo Banco Central vai começar a fazer mais efeito sobre os preços. A taxa Selic vem subindo desde de março de 2021 para conter o IPCA. “A Selic é um remédio amargo, pois afeta a atividade para em um segundo momento, afetar os preços", esclareceu Fábio Romão.