Em pronunciamento público nesta sexta-feira (1), o ex-juiz federal Sérgio Moro declarou de maneira incisiva que "não desistiu de nada".
As novas declarações de Moro vieram apenas um dia depois de o ex-ministro ter divulgado em suas redes sociais, que abria mão de sua candidatura à presidência da República ao se filiar ao partido União Brasil.
O político ainda declarou que não irá disputar como deputado federal e que o seu objetivo é" auxiliar na derrota do populismo e do radicalismo que assolam a nação."
Em resposta a essas declarações, o secretário-geral do União Brasil, ACM Neto, emitiu nota a imprensa em que declara que para a filiação de Moro ao partido havia a condição de que ele teria que desistir de concorrer à presidência, e que seria apoiada sua candidatura pelo estado de São Paulo como deputado federal ou estadual.
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A nota diz enfaticamente: "Em caso de insistência em projeto nacional, o partido vai impugnar a filiação de Moro"
Sob a liderança de ACM, dirigentes do partido assinaram um documento que pede a anulação da filiação de Sérgio Moro ao União Brasil. Dentre eles estão o 1°secretário do partido Efraim Filho, o vice-presidente José Agripino Maia, e os vice-presidentes Ronaldo Caiado, professora Dorinha, Mendonça Filho, Davi Alcolumbre e Bruno Reis.
Diante dessa situação controversa permanece a dúvida sobre o futuro da vida política de Sérgio Moro, se ele conseguirá ou não realizar o desejo de cooperar com a transformação do Brasil, como disse nesta sexta-feira.
Sabemos que em ano de eleições, toda resposta se fará conhecida em outubro, através das urnas.