Na última segunda-feira(25), o empresário bilionário Elon Musk (50) fechou acordo de compra multibilionário da rede social Twitter.
O valor girou em torno de 44 bilhões de dólares, que na conversão seria mais ou menos 215 bilhões de reais. O empresário, que hoje é o homem mais rico o mundo, possui um patrimônio avaliado em mais de 219 bilhões de dólares. O sul-africano tambem foi considerado personalidade do ano de 2021 pela revista Time.
Ele é dono da empresa de exploração espacial SpaceX, que já tem avançado em pesquisas e no turismo espacial, um dos desejos do excêntrico empresário é colonizar o planeta Marte. A Tesla, fabricante de carros elétricos, também faz parte do rol de empresas que pertencem ao bilionário, e um dos planos também é popularizar esse tipo de transporte. Além de tudo isso, Elon Musk também está na corrida pela distribuição de internet via satélite com a empresa Starlink, que já foi autorizada a operar no Brasil.
A compra da rede social foi motivada pela ideologia de Elon acerca da liberdade de expressão. A empresa estava adotando uma política comum em redes sociais de questionar comentários, bloquear ou inativar contas de usuários por postagens de discursos de violência e ódio ou por desinformação. Em março, ele já havia comprado 9,2% de ações do Twitter.
O plano do empresário agora é manter o código do algoritmo da rede social aberto, o que permite que o usuário saiba pporque determinados conteúdos aparecem na sua linha do tempo. Ele também planeja adicionar um botão de adição para editar tweets já publicados, aumentar a quantidade de caracteres, acabar com bots de spam, diminuir a rigidez na moderação do conteúdo, ou seja, maior liberdade ao usuário.
Na quarta-feira (27) ele tirou o Twitter do mercado de ações e se tornou o único dono da empresa, dando a ele ainda mais autonomia nas decisões sobre o futuro da corporação.
Aqui no Brasil políticos e influenciadores que apoiam Bolsonaro comemoraram um aumento repentino de seguidores. Segundo orgãos medidores, o próprio presidente teria ganhado 65 mil seguidores desde o anúncio da negociação.
Gilson Machado, ex-ministro de turismo, disse "Parabéns a todos do Twitter, apesar de não ter postado nada hoje, foi o dia que mais ganhei seguidores. Será que estávamos sendo sabotados?"
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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também comentou o assunto e disse que mesmo que sua conta fosse reativada, não voltaria a usar a rede social. Após a invasão do congresso americano por apoiadores de Trump, suas postagens foram relacionadas ao ocorrido, por isso o Twitter decidiu inativar a conta do ex-presidente na época, por considerar seus tweets incentivo à violência.