Ataque a estação de trem deixa dezenas de mortos no 44° dia da guerra

Aconteceu hoje (sexta-feira,8), um ataque à estação de trem na cidade de Kramatorsk, localizada no leste da Ucrânia, onde pelo menos 50 mortos foram contabilizados e cerca de 100 feridos.

Ataque a uma estação de trem em kramatorsk deixa pelo menos 50 mortos. (Foto:Reprodução/jovempan.com)


O ataque teria sido com mísseis que atingiram uma sala da estação, onde haviam milhares de pessoas esperando para avacuar a região, por causa dos ataques russos.

Oleksandr Honcharenko, prefeito da cidade, estimou que havia cerca de 4 mil pessoas no local no momento do bombardeio, e que 90% dessas pessoas eram mulheres , crianças e idosos.

Referindo-se ao ataque, o presidente da Ucrânia , Volodymyr Zalensky, declarou "Os não-humanos russos não abandonaram seus métodos. Sem força e coragem para nos enfrentar no campo de batalha, eles estão destruindo cinicamente a população civil. esse é um mal que não tem limites. E se não for punido, nunca vai parar."

Zalensky recebe hoje em Kiev, a visita da presidente da Comissão da União Européia Ursula von der Leyen. O objetivo do encontro é discutir quais sanções podem ser aplicadas contra a Rússia e tambem debater sobre os taques do Exército de Moscou. Em suas redes sociais, Ursula classificou o ataque como 'desprezível', e disse prestar condolências ao presidente Zalensky e que seus pensamentos estão com as famílias das vítimas.

Ursula von der Leyen, presitente da Comissão da União Européia se encontra hoje com Volodymyr Zalenski. (Foto:Reprodução/UolNotícias)

A Rússia por sua vez, afirma não ter autoria no ataque e acusa as forças militares ucranianas pela realização do bombardeio. Para o Ministério de Defesa russo, o ataque serviria para paralisar a evacuação em massa da cidade e assim a população seria usada como 'escudo-humano'. Porém essa afirmação não pôde ser confirmada por nenhuma fonte.

Foram divulgadas imagens do ataque à regiao de Odessa (sul da Ucrânia) pelos russos, onde dois edifícios foram aringidos, e o número de vítimas ainda é incerto.

Zalensky permanece pressionando a ONU, para que atitudes internacionais mais severas sejam tomadas em relação a Russia. Em entrevista a um canal de televisão da India, o presidente ucraniano pede que a Rússia seja tratada com o mesmo rigor com que ela tem tratado a Ucrânia "Você precisa falar com eles com ultimatos. Suas próprias armas. Porque eles falam conosco e com o mundo inteiro com ultimatos". Para Zalensky, a ONU "pode fazer mais do que encontros e reuniões sentados à mesma mesa".

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Em votação na tarde de ontem, 93 países foram favoráveis a suspensão da Rússia do conselho de direitos humanos da ONU. 24 foram contra, e 58 abstiveram seus votos, preferindo a neutralidade, entre eles o Brsail.

A visita da Comissão da União Européia, e o retorno dos diplomatas da Letônia, Turquia, Eslovênia e Lituânia à capital Kiev, traz uma sensação de que a paz esteja mais próxima. Pelo menos para Andriy Yermak, chefe do gabinete da Presidência ucraniana, que declarou "Acredito que a presença de embaixadores estrangeiros em Kiev é um importante indicador de apoio à Ucrânia, bem como um passo que pode definitivamente acelerar a paz."