Braço direito de Fernandinho Beira-Mar no Comando Vermelho é executado em MG

 Roni Peixoto, Um dos maiores traficantes de Minas Geraisfoi executado a tiros na manhã desta segunda-feira (11/4).


                        Ex-Traficante é morto em Santa Luzia, região de Belo Horizonte.


A informação foi confirmada pelo 35º Batalhão da Polícia Militar (PM) O corpo dele foi encontrado dentro de um carro na Rua Engenheiro Felipe Gabrich, no Bairro de Santa Matilde, em Belo Horizonte. 

Segundo a PM, eles foram acionados por um vizinho que ouviu disparos de tiros no local. Um vizinho do ex-traficante, contou à reportagem do Estado de Minas que os suspeitos enquadraram o carro em que Roni estava e, logo em seguida, dispararam os tiros.

Segundo ele,  foi tudo muito rápido e foram duas pessoas que realizaram os disparos. "Chegaram atirando na janela dele. Devia ter um terceiro porque foi muito rápido, eles entraram no carro e saíram a milhão", relatou. 

N. N. A. estava estacionado no carro ao lado na hora do crime, aguardando uma carona para se locomover até o trabalho, na Grande BH. Segundo ele, os tiros chegaram a acertar o carro em que ele estava. 

 
Ele informou ainda que  não sabia que Roni era o seu vizinho. Segundo N. N. A , o ex-traficante era bastante reservado. 


Roni Peixoto, que tinha 51 anos, é considerado pela polícia um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho, que tem forte atuação no Rio de Janeiro.


Ele é apontado como braço direito em Minas Gerais de Luís Fernando da Costa, o narcotraficante Fernandinho Beira-Mar.


Em coletiva de imprensa o Tenente Marcelo Henrique do 35º Batalhão da Polícia Militar (PM), informou que a polícia foi chamada por volta das 6h da manhã. De acordo com o Tenente, no local foram encontradas vários estojos de munição 9mm calibre .45.


As investigações preliminares apontam que Roni estava deixando sua residência no momento em que recebeu os tiros. "Pela dinâmica da situação, ele estava saindo de ré da sua garagem que, pelo que a gente pode perceber, os indivíduos já estavam esperando ele naquele momento", afirmou o tenente.


As hipóteses apontam que Roni trabalhava como motorista de aplicativo e possivelmente estava saindo para uma corrida. Os militares ainda não confirmaram se o ex-traficante trabalhava como motorista, mas no momento em que foi assassinado, o aplicativo de localização (GPS) estava aberto em seu telefone.


O tenente explica que algumas informações repassadas por testemunhas não coincidem, mas que possivelmente ele estava saindo de casa. Uma segunda informação repassada aos militares é que Roni trabalhava para uma prestadora de serviços do cemitério de Santa Luzia.


De acordo com o tenente, não há nenhuma informação sobre o envolvimento de Roni em crimes em Santa Luzia nos últimos anos.  
Até o momento, um veículo suspostamente utilizado para a fuga foi localizado, mas, segundo o tenente, a placa do carro era clonada e não há como afirmar que ele tenha relação com o crime.


Alguns objetos, como o celular, carteira e documentos pessoais de Roni Peixoto foram recolhidos pela perícia.
A Polícia Civil irá investigar o caso. No momento ainda não há suspeitos e nem informação sobre a motivação do crime.